Édouard Manet (Paris, 23 de janeiro de 1832, Paris — 30 de abril de 1883, Paris) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX.
Os gostos de Manet não vão para os tons fortes utilizados na nova estética impressionista. Prefere os jogos de luz e de sombra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época.
Manet era criticado não apenas pelos temas, mas também por sua técnica, que escapava às convenções acadêmicas. Freqüentemente inspirado pelos mestres clássicos e em particular pelos espanhóis do Século de Ouro, Manet influenciou, entretanto, certos precursores do impressionismo, em virtude da pureza de sua abordagem. A esta sua liberação das associações literárias tradicionais, cômicas ou moralistas, com a pintura, deve o fato de ser considerado um dos fundadores da arte moderna. Suas principais obras foram: Almoço na relva ou Almoço no Campo, Olímpia, A sacada, O tocador de pífaro e A execução de Maximiliano.
NO BARCO (1874)
Óleo sobre tela - 97,1 x 130,2
Metropolitan Museum of Art, Nova York (EUA)
Tonalidades claras, ao ar livre e horizonte barrando o fundo. Assim descrita essa cena que se enquadra nos padrões impressionistas. O artista já cedia ás influencias de Renoir e Monet e passava a notar as luzes e jogos de sombra na paisagem tonalizando sua pintura de forma mais suave.
O TOCADOR DE PÍFARO (1866)
óleo sobre tela - 160 x 98
Museu d´Orsay, Paris - França
Simplicidade e capacidade de coesão constituem o ponto alto desta tela. Não há sombras, nem fundo, a figura do músico aparece viva e sólida em meio a cores dispares. Embora esse quadro tenha sido recusado na Exposição Universal de 1867 é hoje em dia considerado um dos mais valiosos da sua coleção.
OLYMPIA (1863)
Óleo sobre tela - 130 x 190
Museu d´Orsay - Paris, França
A apresentação desta tela no salão de 1865 chocou as pessoas, uma das obras mais controvertidas da história, ainda não era uma unanimidade quando foi aceita pelo Museu do Louvre, em 1907. A cortesã Olumpia, era uma revolucionária, seu corpo iluminado frontalmente, contrasta com a frieza do lençol e da colcha. A cena é envolvida por tons escuros que realçam ainda mais o corpo de Olympia.
BERTH MORISOT DE CHAPÉU PRETO (1872)
Óleo sobre Tela - 55 x 38
Coleção particular, Paris - França
Renomada por seu encanto e beleza, a jovem retratada foi discipula de Corot. Mas é inegável a influencia de Manet sobre a obra que ela produziu. Os dois conheceram-se no Museu do Louvre, num dia em que Berth dedicava-se ao estudo e cópia de retratos. Amiga de Manet até sua morte, ela serviu de modelo para inúmeros trabalhos do pintor.
Este post foi dedicado ao grande pintor francês Edouard Manet, sua obra foi reconhecida como arte impressionista moderna dois anos após sua morte em 1885, até hoje encanta estudantes de artes plásticas de todo mundo.
Adorei Ana!! É sempre muito gostoso dar uma olhada nos trabalhos dos grandes artistas do passado pra se inspirar né? :) beijinhos!
ResponderExcluirmi ajudou muito mesmo ameii!!
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